sexta-feira, 27 de abril de 2012

Todo dia aparece uma coisa diferente que atrasa tudo.  Continuamos esperando uma janela de tempo. Agora com menos coisas para fazer.  Já não aguento mais revisar itens, verificar coisas,...Sempre pensando na segurança de todos. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Finalmente morando no barco

   Acho que está na hora de comentar alguma coisa, depois de tanto tempo. As coisas estavam tão corridas que faltou tempo.


   Eu realmente achava que uma mudança de uma casa de três quartos e duas salas para um barco seria trabalhoso mas tranquilo.   Pensar e preparar em toda a logística para sair de uma situação cidade para uma nômade dava para fazer paralelamente.

     Milhões e milhões de coisas para fazer no barco.
     Graças ao meu xará Ricardinho do Naval esta tarefa fica agradável e didática. Ele está dando a maior força em todos os sentidos.  Um cara que sabe muito e na simplicidade vai passando sua experiência. Grande figura que apareceu tipo anjo para ajudar.  Aliás quanta ajuda apareceu.  De todos os lados.  É como se todos abraçassem a causa. No fundo muitos pensam em um dia sair por aí num barco e ver o mundo. Muitos amigos estão vindo me visitar. Só hoje vieram vários amigos dar um alô com aquela sensação de não vamos nos ver durante um bom tempo.  Todos estão prometendo uma visita no meio da viagem...Sensação de despedida.
 
   Muita coisa para fazer, resolver, ajustar, ver, conseguir..e arrumar.  Esta última, a tarefa  mais difícil.  O barco no dia da mudança se entulhou de uma forma tal que jamais poderia imaginar. Só de olhar assustava.
   Eu e Maite tivemos que encarar a situação.  Diego e Rodrigo vieram apenas um dia para guardar suas coisas pessoais.. Até porque organizar com um adolescente e um pré dentro do barco tumultua.
   Mas já começo a ver o resultado tomar forma.  O Sobá está ganhando um ar de viajante.
   Nós mais a vontade nesse novo espaço.  Faltam as crianças, mas já vejo toda a tripulação curtindo os primeiros momentos da aventura. A sensação de sair de um porto seguro e viver uma longa viagem é indescritível.  Toda uma expectativa, aquele frio na barriga constante de quem já vai partir.
   Mas estamos administrando bem toda a situação, resolvendo as coisas, recebendo os amigos,  organizando, vivendo a bordo ainda num clima marina, mas nos adaptando.

   Temos acompanhando as janelas de tempo para poder sair.  Ainda faltam coisas por fazer, mas cada vez menos.  Creio que estamos quase prontos, breve partiremos.
 
   Um dos motivos que não queria escrever é que a viagem ainda não tinha começado, mas para mim já começou.  Preparar tudo também é uma viagem.

 

 

Clima de arrumação no clube



Diário de Bordo


   Acho que está na hora de comentar alguma coisa, depois de tanto tempo. As coisas estavam tão corridas que faltou tempo.


   Eu realmente achava que uma mudança de uma casa de três quartos e duas salas para um barco seria trabalhoso mas tranquilo.   Pensar e preparar em toda a logística para sair de uma situação cidade para uma nômade dava para fazer paralelamente.

     Milhões e milhões de coisas para fazer no barco.
     Graças ao meu xará Ricardinho do Naval esta tarefa fica agradável e didática. Ele está dando a maior força em todos os sentidos.  Um cara que sabe muito e na simplicidade vai passando sua experiência. Grande figura que apareceu tipo anjo para ajudar.  Aliás quanta ajuda apareceu.  De todos os lados.  É como se todos abraçassem a causa. No fundo muitos pensam em um dia sair por aí num barco e ver o mundo. Muitos amigos estão vindo me visitar. Só hoje vieram vários amigos dar um alô com aquela sensação de não vamos nos ver durante um bom tempo.  Todos estão prometendo uma visita no meio da viagem...Sensação de despedida.

   Muita coisa para fazer, resolver, ajustar, ver, conseguir..e arrumar.  Esta última, a tarefa  mais difícil.  O barco no dia da mudança se entulhou de uma forma tal que jamais poderia imaginar. Só de olhar assustava.
   Eu e Maite tivemos que encarar a situação.  Diego e Rodrigo vieram apenas um dia para guardar suas coisas pessoais.. Até porque organizar com um adolescente e um pré dentro do barco tumultua.
   Mas já começo a ver o resultado tomar forma.  O Sobá está ganhando um ar de viajante.
   Nós mais a vontade nesse novo espaço.  Faltam as crianças, mas já vejo toda a tripulação curtindo os primeiros momentos da aventura. A sensação de sair de um porto seguro e viver uma longa viagem é indescritível.  Toda uma expectativa, aquele frio na barriga constante de quem já vai partir.
   Mas estamos administrando bem toda a situação, resolvendo as coisas, recebendo os amigos,  organizando, vivendo a bordo ainda num clima marina, mas nos adaptando.

   Temos acompanhando as janelas de tempo para poder sair.  Ainda faltam coisas por fazer, mas cada vez menos.  Creio que estamos quase prontos, breve partiremos.

   Um dos motivos que não queria escrever é que a viagem ainda não tinha começado, mas para mim já começou.  Preparar tudo também é uma viagem.

domingo, 22 de abril de 2012

Falta pouco para partir 22-abril


Acho que já está na hora de escrever no blog. A ausência fica por conta das coisas que ocupam todo o tempo.  Eu pensava que sair de uma casa de três quartos e duas salas para um barco de 46 pés ia ser uma tarefa tranquila.  Não é mesmo.  Quando se tem espaço acumula-se tralhas e depois reduzir é difícil.  Maite trouxe quatro caixas de livros, duas malas daquelas "jumbo". Não deu. Minhas coisas pessoais eu consegui arrumar no espaço que cabia a mim e ainda sobrou um pequeno armário.  Coisas retornaram... Mas agora está quase tudo nos lugares.  Diego e Rodrigo apareceram para trazer e arrumar as coisas pessoais. Eles estão na casa da avó para podermos organizar. Seria pior com dois moleques perturbando.
   Sair de uma vida "normal" de cidade e se tornar nômade também requer empenho. Somado a situação de ter que instalar aparelhos que chegaram atrasados por conta da Receita Federal de SP, o tempo fica apertado. Fora os amigos aparecendo para um adeus meio melancólico com ar de não vamos nos ver por um bom tempo. Muitos programam aparecer para uma visita ao longo do percurso.  Que bom que temos amigos.
   Já a tarefa de preparar o barco me agrada.  Ademas que apareceu a ajuda do Ricardinho do Clube Naval, nosso anjo da guarda, que com sua simplicidade passa dicas e informações de quem já viveu várias experiências.  Ele abraçou a causa e sua contribuição tem sido fundamental.   Muitas pessoas tem me ajudado.  É como se todos quisessem viver um pouquinho da história.  Creio que todo mundo já pensou  em um dia sair velejando por aí e ver alguém indo dá uma ideia de que  não é impossível.
   Já estamos com quase tudo pronto e acompanhando a meteorologia. Talvez na próxima janela a gente consiga partir finalmente.  Aliás a sensação de partir é muito doida.  Dá um frio na barriga da expectativa do que vai acontecer. Sair com toda a família, deixar uma vida relativamente tranquila para viver uma aventura... sempre uma opção de risco.  Mas a vida é assim, ou voce se acomoda na situação que vive ou se lança por aí.  Conforme dizia Fernando Pessoa,
"Tudo é ousado para quem nada se atreve."  Palavras sábias que sempre me acompanharam.
   Vejam as fotos de como estava o Sobá  quando trouxemos as coisas.  Agora o SOBÁ está ficando com cara de viajante.
 Acho que já está na hora de escrever no blog. A ausência fica por conta das coisas que ocupam todo o tempo.  Eu pensava que sair de uma casa de três quartos e duas salas para um barco de 46 pés ia ser uma tarefa tranquila.  Não é mesmo.  Quando se tem espaço acumula-se tralhas e depois reduzir é difícil.  Maite trouxe quatro caixas de livros, duas malas daquelas "jumbo". Não deu. Minhas coisas pessoais eu consegui arrumar no espaço que cabia a mim e ainda sobrou um pequeno armário.  Coisas retornaram... Mas agora está quase tudo nos lugares.  Diego e Rodrigo apareceram para trazer e arrumar as coisas pessoais. Eles estão na casa da avó para podermos organizar. Seria pior com dois moleques perturbando.
   Sair de uma vida "normal" de cidade e se tornar nômade também requer empenho. Somado a situação de ter que instalar aparelhos que chegaram atrasados por conta da Receita Federal de SP, o tempo fica apertado. Fora os amigos aparecendo para um adeus meio melancólico com ar de não vamos nos ver por um bom tempo. Muitos programam aparecer para uma visita ao longo do percurso.  Que bom que temos amigos.
   Já a tarefa de preparar o barco me agrada.  Ademas que apareceu a ajuda do Ricardinho do Clube Naval, nosso anjo da guarda, que com sua simplicidade passa dicas e informações de quem já viveu várias experiências.  Ele abraçou a causa e sua contribuição tem sido fundamental.   Muitas pessoas tem me ajudado.  É como se todos quisessem viver um pouquinho da história.  Creio que todo mundo já pensou  em um dia sair velejando por aí e ver alguém indo dá uma ideia de que  não é impossível.
   Já estamos com quase tudo pronto e acompanhando a meteorologia. Talvez na próxima janela a gente consiga partir finalmente.  Aliás a sensação de partir é muito doida.  Dá um frio na barriga da expectativa do que vai acontecer. Sair com toda a família, deixar uma vida relativamente tranquila para viver uma aventura... sempre uma opção de risco.  Mas a vida é assim, ou voce se acomoda na situação que vive ou se lança por aí.  Conforme dizia Fernando Pessoa,
"Tudo é ousado para quem nada se atreve."  Palavras sábias que sempre me acompanharam.
   Vejam as fotos de como estava o Sobá  quando trouxemos as coisas.  Agora o SOBÁ está ficando com cara de viajante.
 Acho que já está na hora de escrever no blog. A ausência fica por conta das coisas que ocupam todo o tempo.  Eu pensava que sair de uma casa de três quartos e duas salas para um barco de 46 pés ia ser uma tarefa tranquila.  Não é mesmo.  Quando se tem espaço acumula-se tralhas e depois reduzir é difícil.  Maite trouxe quatro caixas de livros, duas malas daquelas "jumbo". Não deu. Minhas coisas pessoais eu consegui arrumar no espaço que cabia a mim e ainda sobrou um pequeno armário.  Coisas retornaram... Mas agora está quase tudo nos lugares.  Diego e Rodrigo apareceram para trazer e arrumar as coisas pessoais. Eles estão na casa da avó para podermos organizar. Seria pior com dois moleques perturbando.
   Sair de uma vida "normal" de cidade e se tornar nômade também requer empenho. Somado a situação de ter que instalar aparelhos que chegaram atrasados por conta da Receita Federal de SP, o tempo fica apertado. Fora os amigos aparecendo para um adeus meio melancólico com ar de não vamos nos ver por um bom tempo. Muitos programam aparecer para uma visita ao longo do percurso.  Que bom que temos amigos.
   Já a tarefa de preparar o barco me agrada.  Ademas que apareceu a ajuda do Ricardinho do Clube Naval, nosso anjo da guarda, que com sua simplicidade passa dicas e informações de quem já viveu várias experiências.  Ele abraçou a causa e sua contribuição tem sido fundamental.   Muitas pessoas tem me ajudado.  É como se todos quisessem viver um pouquinho da história.  Creio que todo mundo já pensou  em um dia sair velejando por aí e ver alguém indo dá uma ideia de que  não é impossível.
   Já estamos com quase tudo pronto e acompanhando a meteorologia. Talvez na próxima janela a gente consiga partir finalmente.  Aliás a sensação de partir é muito doida.  Dá um frio na barriga da expectativa do que vai acontecer. Sair com toda a família, deixar uma vida relativamente tranquila para viver uma aventura... sempre uma opção de risco.  Mas a vida é assim, ou voce se acomoda na situação que vive ou se lança por aí.  Conforme dizia Fernando Pessoa,
"Tudo é ousado para quem nada se atreve."  Palavras sábias que sempre me acompanharam.
   Vejam as fotos de como estava o Sobá  quando trouxemos as coisas.  Agora o SOBÁ está ficando com cara de viajante.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Y los preparativos...

9 de abril de 2012

Y los preparativos...
Bueno, ahora sí estamos con la cabeza 100% en el viaje con mil cosas para preparar, principalmente Ricardo que ve toda la parte técnica, mecánica, eléctrica etc en fin en realidad TODO lo del barco en sí. Yo estoy viendo más la parte de nuestra casa, guardar, separ las cosas y ver que vamos a necesitar para el viaje. Y ahora mi más reciente función, ayudar a los niños con su educación a distancia. Ya llegó el material así que estamos estudiando...
Pero en estos dias nos pasó algo increíble, una de esas coindencias muy felices que hacen toda diferencia en nuestras vidas y en este caso en el viaje. Resulta que yo siempre estoy leyendo los blogs de gente que viaja por el mundo y justo leía una familia brasilera, un papá y sus dos hijos, que está haciendo el mismo viaje  que  nosotros vamos a hacer en un velero casi del mismo tamaño.  Los sigo desde antes que ellos partan, o sea ya casi dos años. La cuestión es que ellos ya están de regreso y justo entro al blog y veo que iban a presentar una charla en Niteroi, la ciudad donde vivo, algunos dias después, un jueves. No lo podía creer y ni pensar me la iba a perder. Así que fuimos Ricardo , Rodrigo y yo. A Diego nolo consegui convencer. Es más difícil convencer a los  adolecentes....
La charla fue super buena, mostraron hartas fotos, lindas. Los mismos chicos prepararon la presentación.Ellos son Carol de 16 y Jonas de 17. Total los bombardeamos con mil preguntas antes y después de la charla. Parecía un interrrogatorio más que una conversación. No saben , nos aclararon mil cosas, millones de consejos, comentarios , en fin, sólo que como el tiempo se nos estaba quedando corto los invitamos a que cononocieran nuestro barco y  vinieran a la casa para conocer Itacoatiara, la playa y subir la piedra que es imperdíble. Eso fue el viernes y el sábado fue Itacoatiara.  La subida fue dura pero valió la pena. Sérgio tenía como estímulo mi suegra subiendo delante de él, así que no tenía como rendirse, jaja. Los únicos que suben como cabritos son claro los niños, que energia!  Yo también hacía tiempo que no subía asi que fue duro, pero vale la pena, la vista es linda.
Bueno el domingo fuimos al club a despedirlos. Nos quedamos con la sensación de ahora sí estamos listos para viajar. Hasta los niños estaban más animados, después de conocer a Carol y Jonas.  El encuentro con ellos nos dio una energía y un gas total.
Maite

domingo, 8 de abril de 2012

8 de abril de 2012.


Hoje resolvi escrever algumas linhas.  Parece que os preparativos são intermináveis, que a vida dificulta o "corte das amarras".  As coisas não são fáceis...
Já pintei o fundo, comprei alguns eletrônicos que considero essenciais, mandei revisar a balsa salva-vidas, consertei várias coisas, estou fazendo seguro, falta ainda instalar as parafernálias, revisar o motor, colocar um novo lasy-jack, ...Se começar a escrever não vai terminar.  Fora encerrar a vida "normal", tipo, fechar a casa, resolver administração financeira,... Já cansei só de pensar. Creio que dá para imaginar o grau de stress que está acontecendo.  Mas creio que tudo vai dar certo, temos que ter uma visão otimista.

sábado, 7 de abril de 2012

Preparativos



Y los preparativos...
Bueno, ahora sí estamos con la cabeza 100% en el viaje con mil cosas para preparar, principalmente Ricardo que ve toda la parte técnica, mecánica, eléctrica etc en fin en realidad TODO lo del barco en sí. Yo estoy viendo más la parte de nuestra casa, guardar, separ las cosas y ver que vamos a necesitar para el viaje. Y ahora mi más reciente función, ayudar a los niños con su educación a distancia. Ya llegó el material así que estamos estudiando...
Pero en estos dias nos pasó algo increíble, una de esas coindencias muy felices que hacen toda diferencia en nuestras vidas y en este caso en el viaje. Resulta que yo siempre estoy leyendo los blogs de gente que viaja por el mundo y justo leía una familia brasilera, un papá y sus dos hijos, que está haciendo el mismo viaje  que  nosotros vamos a hacer en un velero casi del mismo tamaño.  Los sigo desde antes que ellos partan, o sea ya casi dos años. La cuestión es que ellos ya están de regreso y justo entro al blog y veo que iban a presentar una charla en Niteroi, la ciudad donde vivo, algunos dias después, un jueves. No lo podía creer y ni pensar me la iba a perder. Así que fuimos Ricardo , Rodrigo y yo. A Diego nolo consegui convencer. Es más difícil convencer a los  adolecentes....
La charla fue super buena, mostraron hartas fotos, lindas. Los mismos chicos prepararon la presentación.Ellos son Carol de 16 y Jonas de 17. Total los bombardeamos con mil preguntas antes y después de la charla. Parecía un interrrogatorio más que una conversación. No saben , nos aclararon mil cosas, millones de consejos, comentarios , en fin, sólo que como el tiempo se nos estaba quedando corto los invitamos a que cononocieran nuestro barco y  vinieran a la casa para conocer Itacoatiara, la playa y subir la piedra que es imperdíble. Eso fue el viernes y el sábado fue Itacoatiara.  La subida fue dura pero valió la pena. Sérgio tenía como estímulo mi suegra subiendo delante de él, así que no tenía como rendirse, jaja. Los únicos que suben como cabritos son claro los niños, que energia!  Yo también hacía tiempo que no subía asi que fue duro, pero vale la pena, la vista es linda.
Bueno el domingo fuimos al club a despedirlos. Nos quedamos con la sensación de ahora sí estamos listos para viajar. Hasta los niños estaban más animados, después de conocer a Carol y Jonas.  El encuentro con ellos nos dio una energía y un gas total.
Maite




Sven Lang

Sáb, 7 abril

Nosso querido amigo Sven, enviou uma mensagem muito bonita que queremos compartilhar com vocês:


Nostalgia
Há algumas semanas, meu amigo Ricardo Mondego disse que estaria saindo em viagem por dois anos em um veleiro com a família. Sua idéia seria sair do Rio de Janeiro, ir ao Caribe e depois cruzar o Atlântico até o mediterrâneo, e aí retornar.
Ricardo me pediu que fizesse o seguro da embarcação e de sua tripulação ( Sua esposa Maite e seus dois filhos, Diego e Rodrigo, de 14 e 11 anos respectivamente).
Ele me pediu ainda umas dicas de mergulho e caça.
Perguntei a ele o que  possuía de equipamento, e sua resposta foi:
-Tenho uma Arbalete com arpão enferrujado!!
Disse a ele que precisaria de pelo menos um equipamento básico para toda a família.
Por coincidência, a Cobra Sub que há muitos anos nos patrocina, já vem desenvolvendo uma nova linha de equipamentos, cheia de novidades para surpreender o mercado.
Liguei para o Luca, que para quem não sabe é neto  do grande Americo Santarelli, contei dos planos do meu amigo e perguntei se a Cobra poderia de alguma forma ajudar na empreitada.
Faço um pequeno aparte para dizer que de lá de cima, o grande Americo deve estar orgulhoso do neto.
Com o mesmo espírito do avô , ele passa boa parte do dia dentro dos galpões tocando a produção, fazendo a manutenção dos equipamentos, e principalmente, se cercando de pessoas experientes e aproveitando os bons conselhos.
Tenho certeza que minha Amiga Monica agora está convicta de que o legado deixado por seu pai está em boas mãos.
Mas voltando , o Luca falou para passarmos lá para ver o que poderia ser feito.
Na semana passada, fui pessoalmente com o Ricardo encontrar com Luca e Monica, para que ele falasse sobre seu projeto.
Em menos de meia hora a ideia já estava comprada. O Luca apenas lamentou não ter ainda nada da nova linha para já divulgar.
De qualquer forma, patrocinou máscaras, nadadeiras, snorkels, arbaletes...
Ontem, 05/04 Ricardo me ligou durante o dia perguntando sobre o seguro de seu veleiro e as dicas de mergulho.
Estava enrolado e não pude falar com ele direito, mas lhe retornei a noite sugerindo um mergulho no costão de Itacoatiara no dia seguinte, as 07 da matina.
Como meu equipamento estava no clube, pedi que ele trouxesse o equipamento que ele havia ganho.
Provavelmente há uns 25 anos não usava uma nadadeira Spinta e uma Mascara Super Puma. Confesso que me impressionei como a nadadeira se acomodou confortavelmente no meu pé. Apesar da barba, a máscara se encaixou perfeitamente, sem entrar um pingo d’agua.
Como o espírito caçador não da trégua, levei um bicheiro e uma fieira.
Uns dois metros de visibilidade, 23 graus de temperatura e é verdade, os polvos não estavam grandes... Mas foram uns dez quilos!!! O primeiro eu mostrei ao Ricardo!! O segundo ele tirou o bicheiro da minha mão e pegou o bicho!! E ainda teve o terceiro!!
Como estávamos mergulhando no pêlo, ele sentiu frio... Saiu da água antes. Mas já viu como os polvos se escondem... Aprendeu a passar o anzol bem devagar por trás do bicho e puxa-lo de um tranco.
Vai ser útil na viagem... Ainda vou ensinar a Maite a receita de arroz de polvo.
Sven Lang

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Roteiro da Viagem

Visualizar Rota Sobá em um mapa maior

A princípio a gente pretende seguir a costa do Brasil, passando claro por Abrolhos e Fernando de Noronha e depois chegar no Caribe. Dai  a gente parte para Portugal passando pelos Açores e ilhas próximas. Partiremos de Portugal voltando via Canárias e Cabo Verde.